A psicologia funcionalista surge nos Estados Unidos em oposição à psicologia titcheneriana.
É representada por autores como J. Dewey, (1859), J. Angel (1869-1949) e H. A. Carr (1873-1954).
Os princípios funcionalistas se converteram em escolas no final do século XIX,
e justamente em duas das mais novas universidades americanas:
Chicago e Columbia.
Nessas escolas marca-se o que se pode designar como orientação funcionalista propriamente dita.
A escola de Chicago com Dewey, Angell e Carr e a de Columbia com Thorndike e Woodworth
Os psicólogos funcionalistas definem a psicologia como uma ciência biológica interessada
em estudar os processos, operações e atos psíquicos (mentais)
como formas de interação adaptativa.
Partem do pressuposto da biologia evolutiva, segundo o qual os seres vivos sobrevivem
se têm as características orgânicas e comportamentais adequadas a sua adaptação ao ambiente.
Consideram as operações e processos mentais (como a capacidade de sentir, pensar, decidir, etc.)
o verdadeiro objeto da psicologia, e o estudo desse objeto exige uma diversidade de métodos.
Não excluem a auto observação, embora não aprovem a introspecção experimental no estilo titcheneriano, porque esta seria muito artificial.
Não confiam totalmente na auto observação , dadas as suas dificuldades científicas:
é impossível conferir publicamente se uma auto-observação foi bem feita e,
por isso, é difícil chegar a um acordo baseado em observações desse tipo.
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